Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Psittaciformes |
Família: | Psittacidae |
Rafinesque, 1815 | |
Subfamília: | Arinae |
Gray, 1840 | |
Espécie: | P. perlata |
A tiriba-de-barriga-vermelha é uma ave psittaciforme da família Psittacidae.
Não está classificada em qualquer categoria de ameaça. Possivelmente sua população esteja diminuindo devido à perda do seu habitat.
Após pesquisa em 174 peles de Pyrrhura do complexo lepida depositadas em museus, Somenzari e Silveira questionam a elevação dos três taxa: (P. perlata), (P. anerythra) e (P. coerulescens) como espécies distintas. Concluem que todos os três taxa são estreitamente relacionados, mesmo que distintos, eles são muito próximos. “Como os autores não dão nenhuma razão ou apoio para elevação para espécies plenas, eu proporia tratar todos os três taxa como uma espécie com três subespécies. Como Pyrrhura perlata é o nome mais antigo que eu proponho: Pyrrhyra perlata perlata, Pyrrhura perlata anerythra e Pyrrhura perlata coerulescens” (Somenzari e Silveira, 2015).
Seu nome científico significa: do (grego) pur = fogo; e ilia, ile = flancos, flanco; pyralia em latim significa tochas; e do (latim) perlata, perlatus, perla = perolada, pérola. ⇒ (Ave) perolada com cauda vermelha.
Mede cerca de 25 centímetros de comprimento e pesa entre 80 e 102 gramas.
Principalmente verde nas costas e ombros, asas com extremidades azuis, vermelho na curvatura da asa, axilas vermelhas brilhantes igual ao abdome (mais visíveis em voo), vermelho opaco no rabo e manchas azuis no baixo abdome. As bochechas, fronte e calções são azuis.
Os jovens possuem o abdome com pequenas manchas vermelhas, e o azul das asas reduzido. Anteriormente conhecida como Pyrrhura rhodogaster.
Se reproduzem entre agosto e novembro, e provavelmente também entre abril e junho. Nidificam em cavidades de árvores.
Vivem geralmente em florestas úmidas de terra seca, clareiras, florestas secundárias e provavelmente formações secas. Vive em pequenos bandos, embora tenham sido informados grupos familiares grandes.
Ocorre no centro e sudoeste amazônico no Brasil até o nordeste da Bolívia.
Pode ser encontrado a partir da margem leste do rio Madeira até a margem oeste do rio Tapajós, e é limitado ao sul do rio Amazonas (Somenzari e Silveira, 2015).