Hoje vou falar sobre uma das orquídeas que está no topo do rol das “queridinhas” de minha coleção. Uma planta cuja flor, se não é um primor em termos de beleza, encanta por seu tamanho avantajado, por suas formas exóticas, por suas cores deslumbrantes e por seu embriagante perfume adocicado. Uma planta oriunda da região sul do México, país abençoado pela natureza e riquíssimo em termos de orquídeas, berço da famosa Laelia anceps e da Rhyncholaelia digbyana, duas das mais espetaculares plantas da família Orchidaceae. Enfim, uma orquídea simplesmente espetacular que recomendo, e muito, aos amigos que acompanham este blog. Estou falando da Stanhopea tigrina…
… a mexicana gloriosa
Imagem retirada da internet – Site: https://www.picgifs.com/graphics/mexico/mexico-graphics-854847
Mas antes de falar da espécie do dia, como sempre faço, vou passar algumas informações sobre o gênero em questão.
Stanhopea (abreviatura: Stan.), é um gênero botânico pertencente à família Orchidaceae, proposto em 1829 por William Jackson Hooker (1785 – 1865).
Hooker foi um brilhante botânico inglês, especializado em micologia e criptogâmicas (plantas que possuem os órgãos sexuais ocultos ou pouco aparentes).
William Jackson Hooker
Imagem retirada da internet – Site: https://en.wikipedia.org/wiki/William_Jackson_Hooker
Hooker se celebrizou como diretor dos Reais Jardins Botânicos de Kew, localizados na periferia sudoeste de Londres, os quais dirigiu de 1841 até a data de seu falecimento. A ele se deve a construção da famosa Palm House, que durante muitas décadas foi a maior estufa do Mundo.
Palm House – Royal Botanic Gardens, Kew
Foto retirada da internet – Site: https://en.wikipedia.org/wiki/Palm_house
Por mais de 20 anos Hooker foi Professor Regius de Botânica na Universidade de Glasgow, na Escócia, e ficou mundialmente conhecido por suas inúmeras obras de relevante valor científico.
Por suas importantes contribuições para a ciência, em 1836 foi condecorado com o título honorífico britânico de Cavaleiro, passando a ser chamado de sir William Hooker.
A planta considerada “tipo” para o gênero e a Stanhopea insignis, uma orquídea espetacular originária das regiões sudeste e sul do Brasil. Exemplifico com um lindo exemplar de minha querida amiga Clorinda valentini, fantástica orquidófila aqui de Curitiba:
Stanhopea insignis – Planta “tipo” do gênero
Propriedade e créditos fotográficos: Clorinda Valentini (Curitiba – PR)
No intuito de evitar injustiças, o exemplar de Stanhopea insignis que motivou Hooker a criar este gênero foi descoberto por seu amigo John Frost (1803 – 1840).
Frost foi um médico e botânico inglês, famoso por ter fundado a Medico-Botanical Society of London, que tinha como principal objetivo o estudo das propriedades medicinais das plantas.
Na ocasião, Frost enviou a planta em flor para Hooker descrever, junto com um pedido para que o nome de registro fosse Stanhopea, em homenagem a Sir. Philip Henry Stanhope (1781-1855), 4º Conde de Stanhope, aristocrata inglês e presidente da Medico-Botanical Society of London no período de 1829 a 1837.
Sir. Philip Henry Stanhope
Imagem retirada da internet – Site: https://en.wikipedia.org/wiki/Philip_Henry_Stanhope,_4th_Earl_Stanhope
Stanhopea agrupa cerca de 50 espécies. Como regra geral estas plantas são epífitas, raramente sendo encontradas sobre rochas, mas sempre com tendências humícolas. Isto porque elas crescem nas matas úmidas e escuras, ou sobre pedras cobertas de musgo, onde existe muito depósito de detritos.
As plantas deste gênero são originárias da faixa que se estende desde o sul do México até o sul do Brasil, sendo México, Colômbia, Equador e os países da América Central, os principais centros de dispersão. No Brasil podemos encontrar algo em torno de oito espécies.
Stanhopea – Ocorrência
Imagem retirada da internet – Site: http://www.imagui.com/a/imagenes-de-el-mapa-de-las-3-americas-cyEao8Exo
Apenas como curiosidade, pelo formato das flores as plantas deste gênero são conhecidas popularmente como “orquídea-cabeça-de-boi”. Não me perguntem por quê? Se existe alguma semelhança física, juro que ainda não identifiquei.
Imagem da esquerda - Retirada da internet – Site: http://www.tudodesenhos.com/d/chifres-de-boi
Imagem da direita - Retirada da internet – Site: https://en.wikipedia.org/wiki/Stanhopea_oculata
São plantas robustas, com folhas de grandes dimensões e flores de coloridos chamativos, de tamanho avantajado e deliciosamente perfumadas. Porém, apesar dos interessantes atributos citados, as espécies deste gênero são pouco cultivadas no Brasil porque a floração dura poucos dias.
Agora fica minha dica. Apesar do pouco tempo de vida das flores, o perfume das mesmas é tão embriagante e encantador, que justifica você possuir pelo menos um exemplar em sua coleção. Um verdadeiro show de fragrâncias.
Ainda, pelo comentado curto tempo de duração das flores deste gênero, poderia ser preocupante a preservação de seus indivíduos. Afinal, por que não deixar as mesmas abertas durante um ou dois meses para aumentar as chances de fecundação?
Neste tópico mais uma brilhante demonstração da adaptação dos seres vivos visando a sobrevivência e a conservação das espécies.
Os principais agentes polinizadores desta orquídea são as abelhas masculinas da tribo Euglossini, da família Apidae. As abelhas desta tribo são conhecidas como abelhas-das-orquídeas. São facilmente reconhecidas por conterem uma pigmentação metalizada, geralmente em tons de verde e/ou azul.
Abelha da tribo Euglossini
Foto retirada da internet – Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Euglossa_bazinga
As citadas abelhas masculinas são atraídas de forma irresistível pela fragrância produzida pela flor da Stanhopea, que imita com maestria o feromônio sexual das abelhas fêmeas. Enfim, começa uma atração cruel na qual a abelha não satisfaz seus instintos mais íntimos, mas colabora com a causa da flor desta orquídea.
Realmente um espetacular artifício para atrair polinizadores e fixar suas polínias. Ao pousar na flor, os polinizadores caem no interior do labelo que possui uma cavidade em forma de bolsa, cuja superfície interna é extremamente escorregadia. Para fugir da armadilha, o único caminho é uma estreita e apertada abertura sob a antera e o estigma, obrigando o inseto a passar pelas polínias que se fixam em seu corpo. Depois, é só torcer para que os insetos polinizem outra flor.
Lindo, fantástico e espetacular. Uma armadilha perfeita. A lamentar apenas pela frustração da pobre abelha.
Desenho da abelha retirada da internet – Site: http://abelhinhasimoes.blogspot.com/2012/06/triste.html
Uma das principais particularidades das plantas deste gênero são as inflorescências, que brotam da base dos pseudobulbos e crescem para baixo. Por este motivo é mandatório que o cultivo destas orquídeas seja feito em placas de madeira, como eu faço, ou então de forma suspensa, em caixetas de madeira feitas com ripado bem afastado, ou em cachepos aramados. Se utilizarmos vasos com base fechada, ou com furos pequenos, as inflorescências serão sufocadas pelo substrato e as flores apodrecerão.
Nas imagens abaixo mostro as formas de cultivo que recomendo, utilizando fotos de plantas enviadas por duas grandes amigas orquidófilas daqui da região sul do Brasil, e uma imagem enviada por um colega equatoriano, três pessoas fantásticas que muito admiro pela simpatia, cordialidade e competência no trato com as orquídeas.
Exemplo 1 – Cultivo em placa de madeira
Esta é a forma de cultivo que eu utilizo. Abaixo mostro duas fotos, uma de planta de minha querida amiga Rosilene Valentini, aqui de Curitiba, e outra de minha coleção:
Stanhopea lietzei
Propriedade e créditos fotográficos: Rosilene Valentini Penka (Curitiba – PR)
Stanhopea oculata
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Exemplo 2 – Cultivo em cachepo de madeira
Acredito que seja a forma de cultivo mais utilizada. Abaixo mostro foto enviada por minha querida amiga Silvana Santos, residente em Itajaí (Santa Catarina).
Stanhopea intermedia
Propriedade e créditos fotográficos: Silvana A. Santos (Itajaí – SC)
Exemplo 3 – Cultivo em cachepo aramado
Mais uma forma muito eficiente para o cultivo de Stanhopea. Abaixo mostro imagem enviada por meu amigo Favian Apolo, proprietário do Orquideas San Miguel, no Equador.
Stanhopea candida
Propriedade e créditos fotográficos: Favian Apolo – Orquideas San Miguel (Equador)
Apesar de não se tratar de um gênero grande em termos de quantidade de espécies, Stanhopea foi dividida em SUBGÊNEROS e SEÇÕES, obviamente agrupando plantas com determinadas características distintivas.
Abaixo mostro tabela que preparei mostrando esta classificação, bem como citando o nome de uma espécie correspondente:
Pelos tantos atributos já citados, as orquídeas do gênero Stanhopea são amplamente empregadas na geração de híbridos. Abaixo mostro alguns dos tantos híbridos intergenéricos envolvendo estas orquídeas:
Exemplifico o tema com foto de uma Paphinopea Doug Kennedy, fantástico híbrido envolvendo plantas dos gêneros Stanhopea e Paphinia, registrado em 2016 na RHS por D.& T.Kennedy.
A foto abaixo é do site da ECUAGENERA (http://www.ecuagenera.com), que muito recomendo, com certeza um dos maiores e mais completos orquidários de nosso continente.
Paphinopea Doug Kennedy
Imagem retirada da internet – Site: http://www.ecuagenera.com/Paphinopea-Doug-Kennedy/en
E, para aqueles que desejam se aventurar na arte da hibridação, informo o nome de apenas alguns dos tantos gêneros pertencentes à subtribo Stanhopeinae, à qual pertence Stanhopea: Acineta, Archivea, Braemia, Cirrhaea, Coryanthes, Embreea, Gongora, Horichia, Houlletia, Kegeliella, Lacaena, Lueckelia, Lueddemannia, Paphinia, Polycycnis, Schlimmia, Sievekingia, Soterosanthus, Trevoria, Vasqueziella e seus híbridos.
E agora vamos ao estudo da orquídea do dia, a espetacular Stanhopea tigrina, descrita em 1838 por James Bateman (1811 – 1897).
James Bateman
Imagem retirada da internet – Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/James_Bateman
Bateman foi um latifundiário, horticultor e botânico inglês. Ficou famoso com a criação do Parque Botânico Biddulph Grange, com seu fantástico jardim paisagístico do National Trust, em Staffordshire, na Inglaterra. Estes jardins eram divididos por setores e por temas, um verdadeiro espetáculo para a época, e que encanta e emociona seus visitantes até os dias atuais.
Biddulph Grange Garden
Imagem retirada da internet – Site: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Topiary_-_Biddulph_Grange_Garden_-_Staffordshire,_England
A novela da escritora britânica Priscilla Masters, “Mr Bateman’s Garden“, lançado em 1987, é uma ficção que foi desenrolada nos citados jardins.
Capa do livro “Mr Bateman’s Garden”
Imagem retirada da internet – Site: https://www.kobo.com/us/en/ebook/mr-bateman-s-garden
Bateman foi ainda membro da Royal Society e presidente da North Staffordshire Field Society. Coletou e pesquisou orquídeas de vários continentes, e publicou diversos trabalhos científicos, entre os quais se destacam:
- Orchidaceae of Mexico and Guatemala.
- A Monograph of Odontoglossum.
- A Second Century of Orchidaceus Plants.
Entrando na área de taxonomia, a planta do dia está inserida na seção Saccata do subgênero Stanhopea do gênero Stanhopea, junto com outras 10 espécies. Apenas por curiosidade mostro abaixo duas tabelas que preparei. A primeira mostra a classificação completa da Stanhopea tigrina, e a segunda mostra todas as espécies que compõem a seção Saccata:
O nome desta espécie deriva do latim: tigrina, que significa “com listas como um tigre”, numa óbvia referência ao colorido de suas flores.
Foto da esquerda – Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Foto da direita retirada da internet – Site: https://www.1zoom.me/pt/wallpaper/554841/z594.3/1920x1080
E ainda no tema, no México a Stanhopea tigrina é chamada de “vaquita” (vaquinha), “torito” (tourinho), ou ainda “Coatzontecomaxóchitl”, que em náuatle, língua Asteca, significa “flor em forma de cabeça de serpente”.
A planta do dia é uma joia originária de regiões montanhosas do sul do México, onde floresce majestosamente em florestas sombrias e úmidas localizadas entre 800 e 1700 metros de altitude.
Stanhopea tigrina – Ocorrência
Imagem retirada da internet – Site: http://enlaescuelapublica.blogspot.com.br/2014/03/mapa-de-america-latina-con-todos-sus.html
Os principais centros de dispersão desta orquídea são os estados mexicanos de Tamaulipas e Veracruz, ambos na costa do Oceano Atlântico, e o estado de Chiapas, na fronteira com a Guatemala, com costa para o Oceano Pacífico. No mapa político do México abaixo exibido, destaco a localização geográfica dos estados mencionados:
Stanhopea tigrina – Principais redutos
Imagem retirada da internet – Site: https://br.freepik.com/vetores-gratis/plano-de-fundo-do-mapa-do-mexico_1594876.htm
Trata-se de uma planta de hábito epífita e crescimento simpodial, com rizoma curto e robusto, e com raízes cobertas por tecido velame. Seus pseudobulbos são monofoliados, apresentam formato ovoide, lisos inicialmente tornando-se profundamente sulcados longitudinalmente com o passar do tempo. Estes bulbos são distribuídos de forma compactada sobre o rizoma, e apresentam, em média, 3,5 a 5,0cm de comprimento, por algo em torno de 4,0cm de diâmetro basal.
Stanhopea tigrina – Pseudobulbos
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
As folhas nascem do ápice dos pseudobulbos. São finas, largas e de formato elíptico, com superfície bem nervurada e de coloração verde escuro. Em termos dimensionais podem passar de 40cm de comprimento por 15cm de largura.
As inflorescências são magníficas. Hastes pendentes de comprimento variando entre 15 e 25cm que brotam da base dos pseudobulbos, suportando entre 2 e 6 magníficas flores de substância cerosa e com diâmetro variando entre 12 e 20cm. Realmente uma das maiores flores do gênero.
Stanhopea tigrina – Estruturas da planta
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
As flores desta planta estão entre as mais complexas da família Orchidaceae.
Em termos de formas é muito difícil definir esta flor. Pétalas menores que as sépalas e “escondidas” atrás da sépala dorsal, todas voltadas para a frente, e sépalas laterais dobradas para trás como se fossem as “asas de um morcego”.
Em termos de cores uma linda combinação de diferentes tonalidades de amarelo densamente pintalgado de púrpura.
O labelo desta orquídea é muito interessante. Grande, carnoso e rígido, é dividido nas seguintes partes:
- Epiquílio: é a parte inicial do labelo na qual predomina a cor branca e com poucas pintas de cor púrpura.
- Mesoquílio: porção média do labelo onde o branco e o amarelo começam a se mesclar, e com muitas pintas de cor púrpura.
- Hipoquílio: parte terminal do labelo que apresenta predominância da cor amarela, onde se destaca uma grande mácula da mesma cor púrpura.
Para completar as estruturas florais uma grande coluna disposta de forma oposta às demais estruturas do labelo, apresentando as mesmas pintas de cor púrpura sobre um fundo de branco e amarelo mesclados.
Stanhopea tigrina – Estruturas florais
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Realmente uma planta espetacular e totalmente diferente dos padrões estéticos normais que conhecemos para orquídeas, quando normalmente pensamos em Cattleya, Phalaenopsis, Cymbidium, Dendrobium, Vanda e outros gêneros mais difundidos.
E, como se tantos atributos não fossem suficientes, a flor desta magnífica planta possui como atrativo adicional um espetacular perfume adocicado com incrível poder de sedução. Uma das orquídeas mais perfumadas que conheço.
Por ser originária de uma diminuta região geográfica, pelo avanço da especulação imobiliária, pela expansão das fronteiras agrícolas, pelas queimadas e, principalmente pela ação predatória do homem com a coleta irregular de exemplares para fins ornamentais e comerciais, Stanhopea tigrina é mais uma das tantas orquídeas pertencentes ao temido rol das plantas com risco de extinção (Apêndice II). Esta lista é gerada pela CITES (inglês: Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora – português: Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção).
CITES – Logotipo
Imagem retirada da internet – Site: https://mondodeirettili.blogspot.com/2012/04/cites-che-cose.html
A seguir cito algumas dicas para o cultivo desta planta:
- A melhor forma de cultivo para esta orquídea é fixada em árvores, ou então em cascas, troncos ou galhos, e com muitas raízes expostas.
- Mas, se sua opção for por cultivo em vaso ou caixeta, importante lembrar que nunca devemos utilizar vasos fechados. Como já citado, as inflorescências brotam da base dos pseudobulbos, e crescem para baixo ou para os lados. Por este motivo é mandatório que o cultivo destas plantas seja feito de forma suspensa, em caixetas de madeira feitas com ripado bem afastado, cestinhas de plástico, ou em cachepos aramados.
- Em termos de substrato recomendo uma mistura confeccionada com partes iguais de casca de pinus, carvão vegetal e esfagno.
- A Stanhopea tigrina não suporta raízes encharcadas. Portanto, se você optou por cultivo em vasos, utilize recipientes baixos, com pouco substrato e rápida drenagem.
- A periodicidade das regas vai depender de vários fatores, tais como do substrato utilizado, temperatura, umidade ambiente, vento, etc. Porém, se você cultivar a planta fixada em placa de madeira ou tronco, como sugeri na primeira dica, que retém a umidade por pouco tempo, então recomendo regas diárias em períodos quentes, e a cada dois dias em períodos frios.
- Importante: esta planta aprecia uma boa sombra. Sugiro cultivo com sombreamento entre 50 e 60%.
- Por sua região de ocorrência, em termos de temperaturas sugiro cultivo entre 12 e 25 graus. É importante protegê-la do frio nos dias mais rigorosos do inverno e do calor nos dias mais rigorosos do verão.
- Outra questão muito importante é a circulação de ar. Ambientes fechados e abafados representam um irrecusável convite para pragas como cochonilhas, pulgões e percevejos, que perfuram as diversas estruturas da planta abrindo passagem para a entrada de fungos, bactérias e vírus. Manter a planta em local ventilado é fundamental para o sucesso no seu cultivo.
- Pode ser dividida como quase todas as orquídeas de crescimento simpodial, cortando o rizoma e deixando pelo menos 3 ou 4 bulbos em cada parte da divisão.
- Não esqueça de adubar periodicamente.
Aqui na região sul do Brasil floresce normalmente em pleno verão, e sua floração dura em torno de 5 dias.
A seguir relaciono algumas fotos ilustrativas do exemplar de minha coleção:
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Stanhopea tigrina
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
IMAGENS: fonte pesquisa GOOGLE
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IMAGES: GOOGLE search
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que maravilhosa,obrigada por compartilhar esse conhecimento ,amei
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Oi Isabel, que bom contar com tua participação. Obrigado e um grande abraço.
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Ela é maravilhosa e sua aula foi belíssima como sempre professor e amigo querido
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Muito obrigado querida amiga. Um beijo bem grande.
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